Descubra as tendências de moda Gen Z para 2025: maximalismo, sustentabilidade, mistura de estilos, Y3K, influência digital e a busca por autenticidade no vestir.
O que significa ser jovem em 2025? Para a moda, é um convite ao exagero, à mistura e à reinvenção. A geração Z, nascida e criada na era digital, não se contenta com fórmulas prontas. O maximalismo tomou o lugar do minimalismo: agora, quanto mais estampas, acessórios e sobreposições, melhor. As redes sociais, especialmente TikTok e YouTube, são vitrines e laboratórios de experimentação. Ali, cada look viraliza, é remixado e ganha novas leituras em tempo real. Não existe mais um padrão fixo de beleza ou estilo, mas sim uma celebração da individualidade e da liberdade de expressão1.
Essa liberdade se traduz em escolhas ousadas. O revival do grunge dos anos 90 aparece em jaquetas largas, calças baggy e camisetas de bandas vintage. Mas não é só nostalgia: o Y2K segue forte, agora misturado ao Y3K, uma estética futurista que aposta em metais, tecidos tecnológicos e utilitarismo. O resultado é uma moda híbrida, onde o passado e o futuro se encontram no mesmo look. A mistura de gêneros é regra, não exceção. Saias com tênis esportivos, corsets com calças cargo, blazers estruturados em cores neon. O lema é: se te representa, use15.
A sustentabilidade deixou de ser tendência e virou exigência. Mais de 60% dos jovens preferem comprar peças de segunda mão ou rework, e a busca por marcas éticas só cresce. O consumo consciente é parte da identidade de quem veste: não basta o visual, é preciso saber de onde veio, como foi feito e o impacto ambiental daquela peça. O vintage ganha novo significado, não só como estética, mas como posicionamento político. O closet médio da Gen Z já tem pelo menos 15% de peças garimpadas em brechós ou customizadas em casa1.
A autenticidade é o maior valor. Não importa se você mistura cottagecore com streetwear, ou se aposta no dark academia em pleno verão. O importante é que o look conte uma história sua. A internet, claro, potencializa esse movimento. Plataformas como TikTok não só lançam tendências, mas criam microcomunidades em torno de estilos específicos. O algoritmo não dita mais o que é moda, mas sim o que faz sentido para cada grupo. O resultado é uma explosão de referências, onde cada pessoa é, ao mesmo tempo, criadora e consumidora de tendências15.
O maximalismo se manifesta em detalhes: bijuterias pesadas, colares múltiplos, anéis em todos os dedos e sapatos plataforma. O conforto também é prioridade, com peças oversized, tecidos maleáveis e modelagens que permitem movimento. A influência do athleisure segue forte, mas agora com um toque glam: moletom com brilho, tênis com aplicações e jaquetas esportivas em tons pastel. O importante é se sentir bem e expressar sua personalidade sem medo do exagero12.
A profissionalização do vestir aparece em blazers com ombros exagerados, alfaiataria desconstruída e cores vibrantes. O tradicional foi subvertido: pinstripes em tons inusitados, cortes assimétricos e mistura de tecidos. Não existe mais roupa de trabalho ou de lazer, tudo se mistura e se adapta ao contexto digital. O look é pensado para funcionar tanto na reunião virtual quanto no rolê presencial. O que vale é a versatilidade e a criatividade na hora de compor1.
O Y3K, estética que olha para o futuro, aposta em tecidos metálicos, acessórios utilitários e design funcional. Bolsos múltiplos, zíperes aparentes e cortes geométricos são marcas dessa tendência. O visual remete a um universo sci-fi, mas sem perder o toque humano: tudo é pensado para facilitar a vida, mas também para impressionar. A moda vira uma extensão da tecnologia, com peças que parecem saídas de videogames ou filmes cyberpunk15.
A influência cultural é global, mas hiperlocal ao mesmo tempo. Jovens de Kyoto reinventam o kimono em versões street, enquanto coletivos de Medellín transformam ponchos andinos em peças urbanas. A conexão com as raízes é celebrada, mas sempre filtrada pelo olhar digital. O resultado é uma moda que respeita tradições, mas não tem medo de subverter símbolos e criar novas narrativas. O local vira global, e vice-versa, num fluxo constante de referências e colaborações5.
A busca por autenticidade também passa pela escolha das marcas. A Gen Z valoriza empresas transparentes, que mostram seus processos e se posicionam em questões sociais. Mais de 70% preferem comprar de marcas éticas, e 90% acreditam que as empresas devem se envolver em causas ambientais e sociais. O engajamento não é só discurso: jovens pesquisam, comparam preços e leem avaliações antes de decidir onde gastar seu dinheiro. O consumo é, cada vez mais, um ato político e consciente1.
No fim das contas, a moda Gen Z em 2025 é um reflexo do seu tempo: diversa, digital, sustentável e, acima de tudo, livre. Não há mais fronteiras rígidas entre estilos, gêneros ou culturas. Cada look é um manifesto de individualidade, um remix de referências e uma aposta no futuro. O maximalismo não é só excesso visual, mas excesso de possibilidades. E a moda, finalmente, se torna aquilo que deveria ser: uma forma de expressão sem limites, onde cada um pode ser o que quiser, do jeito que quiser, quando quiser.